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terça-feira, 9 de março de 2010

Flamengo, a minha história de amor

Fui convidada pelo blog Papo de Mulher Futebol Clube para fazer o post sobre a minha história de amor com o Flamengo.

Segue o link:
http://papodemulherfutebolclub.blogspot.com/2010/03/sua-historia-de-amor-flamengo.html

Não deixem de visitar o blog, é muito legal ver torcedoras se interessando cada vez mais pelo futebol.




Sou a Bruh, tenho 25 anos, carioca e flamenguista.

O amor pelo Flamengo, começou muito antes do meu nascimento.

Como isso? Explicarei.

Meu avô materno que não conheci, era flamenguista doente, apesar de nunca ter ido ao Maracanã, não perdia nenhum jogo em seu radinho. Dos seus cinco filhos, apenas dois seguiram seus passos: minha mãe e meu tio. Ela teve sorte de casar com um flamenguista e eu nasci.

Nasci flamenguista de mãe e pai. Nasci com sangue rubro negro. Meu dna é completamente rubro negro.

Desde muito pequena “brigava” com meus coleguinhas na escola por causa de futebol. Apesar do meu pai nunca ter sido muito fã de usar mantos e nem de me vestir com eles, eu sempre pedia uma blusa do Flamengo. Ganhei a minha primeira com uns 7 anos, era da Adidas, meu tio quem me deu , fiquei super feliz e vivia usando-a. Na minha opinião foi uma das mais bonitas. E então, até hoje coleciono diversos objetos e blusas.


Toda vez que vou a algum jogo, percebo a emoção da minha mãe, por um lado ela fica preocupada, por outro, sempre se lembra do meu avô. E tenho certeza que ele ficaria muito orgulhoso de ter uma neta tão apaixonada pelo Flamengo quanto ele.

Não dá pra descrever esse grande sentimento pelo clube. É uma mistura de amor e paixão, com admiração.

“Só quem é, entende.”

Quando era criança, assistia aos jogos e torcia com meu pai, mesmo sem entender nada do que estava acontecendo.

Lembro da final de 92 Flamengo x Botafogo, meu pai estava ouvindo o jogo e eu também, enquanto brincava de Barbie na sala.

Em 95, no Fla x Flu, no tal jogo do gol de MÃO( não, não foi de barriga) do R. Gaúcho, estava na casa da minha avó e um tio, ambos tricolores, e eu, única flamenguista na casa, escutando o jogo e berrando na janela. Depois de perder o título, chorei. E não foi a única vez que chorei por causa de futebol. Já chorei com derrotas e vitórias, chorei de emoção e de raiva. Sentimentos que fazem parte dessa mistura de sentimentos.

A primeira vez que entrei no Maracanã e vi a torcida cantando, fiquei encantada. Amor a primeira vista. Infelizmente, demorei uns anos para pode voltar, mas na minha volta, fiquei tão estasiada de felicidade, que parecia uma criança feliz.

A minha maior prova de amor ao clube, foi ano passado. Flamengo em uma péssima fase, com derrotas e eu tatuei o CRF na perna. É amor que ficará marcado em mim para sempre. Algo que não se pode voltar atrás e muita gente me achou louca por isso. Só quem é louco pelo Flamengo, sabe o que é essa loucura.




E eu faço parte da maior, mais bela e mais apaixonada torcida. Sinto um imenso orgulho disso e quando a maior torcida fez a diferença em pleno Maraca, eu estava lá segurando o meu retângulo do mosaico, emocionada por estar fazendo parte da história do clube, da torcida e do futebol: O maior mosaico de torcidas.

Tenho tantas coisas para falar do Flamengo que, se falasse todas, esse texto renderia páginas e mais páginas.


F az meu coração acelerar a cada partida, gols e alegrias.

L oucura inexplicável.

A lucinante e apaixonante.

M ais querido.

E terno.

N o gramado, sempre amado.

G osto de você.

O manto sagrado é a minha segunda pele.


“Eu sempre te amarei, onde estiver estarei.”

“Levo no peito e na alma, Flamengo é minha vida. Sei que não existe história de amor mais bonita.”

2 comentários:

Luís Eduardo disse...

Parabéns, você é uma grande rubro-negra.

"Nada do Flamengo, tudo pelo Flamengo"
SRN, Luís Eduardo
Blog Saudações Rubro-Negras- http://jlwrubronegros.blogspot.com/
Blog SRN no twitter: http://twitter.com/LuisSRN

Diogo Orlov disse...

Bonita sua história de amor ao nosso Rubro Negro. Me identifiquei na parte do FlaXFlu de 95. Se não me engano na época tinha 9 anos, e foi umas das derrotas mais complicadas de se engolir. Mas é muito mais alegria que tristeza, e sou rubro negro até a alma.
abraço e SRN!

Obs: Aguardo o seu email para que eu possa fazer o convite ao Fla6.

"Jogar com garra e vontade, Rubro Negro é assim!
Até que a morte nos separe,
Esse
amor eu vou sentir!"